sexta-feira, 2 de abril de 2010

Perdoando aos que nos ofendem

"Assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores..." (Mateus 6:12)
Jesus liga o fato de sermos perdoados ao nosso ato de perdoarmos os nossos devedores. Isto significa que se não perdoarmos aqueles que pecam contra nós, estamos sem condições de recebermos o perdão de Deus. No Comentário Bíblico de Broadman, lemos: "O que bloqueia o fluxo de misericórdia ou perdão de nós, bloqueia o seu fluxo para nós."
 Na realidade, o monte do espírito incompassivo é difícil de se transpor. O ofendido acha quase que impossível perdoar alguém que o ofendeu ou decepcionou (o termo "ofensa" para o versículo citado é o preferido da Cecilia, do Estadão). Não são raras as vezes que encontramos cristãos que confessam a sua incapacidade de perdoar por completo a um irmão, sua ofensa. Nestes casos o cristão deve ficar ao lado de Pedro, para perguntar ao Mestre: "Até quantas vezes perdoarei a meu irmão?", e ouvir a sua resposta explícita: "Até setenta vezes sete."
A fim de transpormos o monte, devemos remover as pedras ao nosso alcance. Qual é a primeira pedra a remover? A da teimosia. Há muitos cristãos de mal com um irmão e permanecem assim só porque são obstinados; pensam que têm toda a razão e não cedem em um ponto sequer; jamais serao o primeiro a pedir reconciliação.  
A segunda pedra para arrancar e jogar fora é a lembrança da ofensa. Quando Deus nos perdoa, a Bíblia diz que Ele esquece as transgressões. A nossa tendência é enterrar essas coisas no fundo de nosso coração, e de vez em quando elas ressuscitam e logo ressurge o desejo de vingança. Uma vez que perdoamos a um irmão, esqueçamos para sempre a sua ofensa.  
Uma outra pedra para remover é a sensibilidade, essa faculdade que nos pode servir tão bem na causa mas, muitas vezes só serve para mágoas. Como venceremos neste sentido? A única maneira é pela oração. Oremos pelo ofensor constantemente, no espírito de amor, e sairemos vitoriosos. Desta maneira, esqueceremos também o desentendimento e voltaremos a gozar a companhia desse irmão.
Existe em nós o monte do espírito incompassivo? Peçamos a Deus uma porção da sua graça e da sua misericórdia.

Um comentário:

Anônimo disse...

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