quinta-feira, 15 de abril de 2010

O CEGO E O PUBLICITÁRIO

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: “ Por favor, ajude-me, sou cego”.
Um publicitário, da área de criação que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris, e eu ... não posso vê-la”.
Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada nos acontece.

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